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sábado, 14 de maio de 2011

Infinitos pontos.

A Terra começou a dançar num ritmo frenético de excitação porque o passado, finalmente, sobrepôs o futuro. E aí foi uma loucura geral. Houve corpos que se jogavam para frente, porém reverberam e morriam lá trás, no escuro. E houve medo e fúria pelo paralelo infinito, que se cruzou no final. Faces já muito vistas e decoradas, que um dia foram postas de lado, delicadamente, pra ‘auxilio na evolução’, começaram a mandar e dominar a todos. O reino da simplicidade é inegavelmente o mais assombroso.

Olhos de cortar os vigiados pelos cantos, e neste recorte descobrir a ferida maior... O dano interno mistificado por um sangue que percorre a estrada de todos os dias, porém, nada conhece do ímpeto do trajeto, de sua força, de seu porquê...

Pessoas que nunca perdem o controle, mas que pagam pra não estarem acordados no juízo final; agora tem que encarar que o trabalho não é linear, mas circular, e os fins não justificam os meios porque dependem de ambos hoje, amanhã, hoje, amanhã... Passado, presente, passado, presente.

Seu topo pode ser meu abismo, entretanto jamais saberemos justificá-los, pois a roda não tem norte ou sul, foi projetada pra girar. Toque o chão, veja o alto. Vá pela grama, ou asfalto.


(tomeia a liberdade de postar por aqui...)