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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dormi,
Fui tão feliz nesse tempo,
Tantos lugares visitados,
Tantas pessoas encontradas...
Aquela velha senhora,
Bri(nca)gando com os carros da esquina.


Dormi,
Esqueci, meus problemas,
Esqueci a minha vida...
Na verdade, vivi uma vida nova,
Uma vida que eu sempre quis.

Dormi,
Abri os olhos do meu coração,
Dancei, com a solidão,
Provoquei risos, ri também...


Dormi,
Encontrei você, feliz,
Fui feliz com você, te levei comigo...


Dormi,
Assim, basta-me apenas dormir.


Dormi...
Diante dos teus olhos,
Nada me faz contente,
Quero, preso nesta corrente,
Preciso ter coragem, esperar.

Diante do seu coração,
Rio um riso desesperado,
Busco fugas, medos... escuro,
Escondo-me de mim, não posso tocar.

Diante de tua alma,
Rastejo pelo inconsciente,
Me torno inconseqüente,
Vivo esperanças... esperar!
Dúvida? Vontade de não ser poema. Querer da vida, formas simples, não redondas. Tratar as sombras, como sombras mesmo, fugir de monstros, enfrentar dilemas...

Ar? Ter chance de escolher. Leve, voar, como balão perdido. Fazer dos ventos, morada sem fim...

Vida? Pra quê? Tão mais fácil dormir, sentir o peso de panos, que se vão pelo ar. Transformar o eu, quem sabe ainda encontrar-me...

Paz? Incógnita, utopia, dor! Fazer do certo o correto, rir por não acreditar no incerto. Ter a certeza de não querer existir, por ser simples...

Morte? Quem sabe a razão? Terminar o ontem todos os dias, definhar. Sentir prazer por esperar, deixar sonhos, viver!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tem coisas que a gente ACHA...
Que buscamos e na busca nos perdemos
Que temos o direito de se perder e cair em si 
Que o certo até pode dar errado e vice-versa
Que o tempo é curto e as oportunidades são raras
Que temos controle sob a intensidade das nossas ações
Que ganhamos porque demos a última gargalhada
Mas quando o assunto é paixão, só nos encontramos...
Quando intimamente todos modificamos nossos padrões.

potira souto.