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segunda-feira, 11 de junho de 2012

monólogo de mim mesmo

Por ser assim tão só,
Busco a companhia de minha alma,
Canto, verso, iludo!

Saio de fininho,
Sem que eu perceba.
Quero buscar alguém.

Fujo para os que não acredito,
Tento, até me esforço,
Mas não dá, volto a me encontrar.

E como num solo,
Continuo a cantar.
Longe, a me acompanhar!

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