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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

feliz... o quê?


tantos dias de poesia, tantas horas de solidão, tantos lugares sonhados, tantas pessoas longe... desilusão

esperanças finitas, fantasiadas de pra sempre. morte esperada, espera distanciada... vontade renovada


certezas absolutas, tão reais quanto o vazio, pleonasmo, vício que corta e costura... língua


sentimentos, bagunça organizadinha, verdades que um dia virão... lentas


anos, novos que se vão, velhos que estão... felizes neste, para estes loucos poetas taberneiros


vida, tantos, sonhos, esperas, absolutos, bagunças... velhas redundâncias

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